segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Diário de férias (gastronómico, mas não só) - MADRID dia II

DIA 2 – SÁBADO 5 DE JULHO
Levantámo-nos cedo e dirigimo-nos ao Prado para vermos a excelente exposição “El Greco y la Pintura Moderna”, que como o nome indica punha em paralelo a obra do pintor espanhol com obras de vários pintores do Séc. XX – Picasso, Braque, …. Uma grande exposição, da qual aguardo que me chegue o catálogo, que não tive coragem de comprar lá dado o volume e peso do mesmo.

Aproveitámos ainda para ver uma boa parte da colecção permanente do Museu – Goya, nomeadamente as “pinturas negras”, Vélazquez, Tiziano, Tintoretto, Rubens, etc, etc, etc, terminando com a inevitável visita à livraria para algumas aquisições para a já volumosa biblioteca lá de casa.

Ao almoço, fomos a um restaurante recomendado, este no site Fuera de Série, o “El Triciclo”
Um espaço pequeno, muito na moda, com um balcão e algumas mesas. Ficámos ao balcão, o que significa que passado alguns minutos tínhamos gente literalmente a toda a volta , ao lado, atrás de nós, por vezes por cima de nós. Se fosse em Lisboa, refilava – mas aqui achei normal, é Madrid, é mesmo assim, não me incomodou. Somos sempre mais críticos com o que é nosso, infelizmente.























A comida ao almoço na barra anda em torno dos petiscos, uns mais clássicos outros mais imaginativos. Pode-se  pedir pratos, mas a aposta vai em geral para as doses ½ prato e até 1/3 prato. Comemos pochas, um tipo de feijão, com callos de bacalao, o steak tartar, o tiradito de atun rojo, a semimojama de bonito com tartar de tomates, o bacalao asado, e boas sobremesas – frutas de verão e piña colada. Muito bom!


À tarde fomos ao Reina Sofia propositadamente para ver a exposição integral de Richard Hamilton, um dos nomes maiores da pop art. Fantástica exposição, com tudo o que o homem fez e ainda alguns filmes e vídeos sobre a sua obra.


À noite, como já tinha referido no post anterior, jantámos no El Fogón del Trifón, já não na minúscula barra, mas na sala, pequena, mas não tanto como a barra, e que lhe fica contígua.
É cozinha tradicional com alto nível de produto e execução. Santi Santamaria era frequentador assíduo do restaurante, o que diz muito.
Comemos caracóis e espargos de entrada, e rabo de touro e mollejas  de lechal (molejas de cordeiro de leite) como pratos principais. Não me lembro da sobremesa.

Bebemos o tinto Les Terrasses de Álvaro Palácios 2010, sendo que Palácios é considerado pelo próprio restaurante  “um bom amigo da casa”.



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