sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Dobrada

Não sei se há muitas pessoas a gostar de dobrada como eu, porque eu gosto mesmo muito, ao ponto de fazer questão de provar dobrada sempre que está na ementa de um restaurante. A coisa é de tal forma que em Itália, no Antica Corona Reale, ao pedirmos o menu de degustação, lamentei-me porque não teria a oportunidade de provar as Trippa di vitella piemontese lavata a mano, stufata con spugnole di bosco e lenticchie di Castellucio, ao que o simpaticamente me responderam que nos traziam um pouco para provar. E de facto, antes dos pratos de carne do menu de degustação, lá nos trouxeram um tachinho de dobrada. Estava absolutamente deliciosa! Manisfestámos o nosso apreço de tal forma que nos trouxeram mais um tachinho ...
Em Madrid, não me esqueço os Callos a la Madrillena do El fogón del Triffón, e os Callos (estes de bacalhau) com pochas do El Triciclo.
Em Portugal lembro-me das últimas "tripas à moda do Porto" que comi, precisamente no Porto, já há uns anos, em que a minha única queixa (aliás habitual em Portugal) é que era pouca dobrada, para muito feijão.
E ontem, foi uma enorme surpresa a dobrada do Hong Kong Grande Palácio (do menu de Dim Sum). Simplesmente cozida num caldo muito transparente e muito saboroso, requintada e subtil, dois adjectivos que dificilmente se utilizam para dobrada ... Imperdível!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Real Companhia Velha

Estivemos este fim de semana em passeio no Douro, numa organização conjunta da Real Companhia Velha e da Garrafeira Néctar das Avenidas.

Iniciámos a visita com um almoço na Quinta das Carvalhas, onde bebemos os brancos Carvalhas 10, 11, 12 e 13, tendo sido o 2010 o que mais me impressionou, e ainda um tinto.o CarvalhasTinta Francisca 2012, de que gosto muito.

Seguiu-se a ida para a Quinta do Cidrô, onde jantámos e dormimos, tendo ao jantar sido servidos alguns vinhos da dita Quinta, um caso sério de qualidade a preço razoável.

No domingo, passagem pela parte superior da Quinta dos Aciprestes, visita à adega da empresa, em Alijó, e passeio pela Quinta do Casal da Franja, completamente diferente das anteriores por causa do seu terreno plano e nada acidentado.

Finalmente, regresso à Quinta das Carvalhas com almoço na fantástica casa redonda situada no alto de uma colina, casa projectada e construída nos anos 60 pelo avô do Pedro Silva Reis, que nos acompanhou em toda a visita, bem como o seu pai e tio.


quarta-feira, 4 de março de 2015

K.O.B.

Fomos ontem jantar ao K.O.B.
O espaço está como estava o antigo "Pedro e o Lobo", ou seja, muito acolhedor.
Quanto á comida, cumpriu com distinção o que se espera de uma steak house de luxo; boa escolha de carnes, e a que escolhemos era de excelente qualidade, veio no ponto pedido e o resultado final foi excelente.
O Olivier é um mal-amado das lides gastronómicas lisboetas. Eu pessoalmente reconheço-lhe um grande talento para construir uma oferta de qualidade dentro dos objectivos a que cada um dos seus restaurantes se propõe.
Como ele próprio define, faz "comida comercial de qualidade", em espaços de luxo, para um público alvo bem definido. Não se lhe pode pedir mais.