DIA 3 – DOMINGO 7 DE JULHO
O almoço foi no
Lakasa, restaurante do chef César Martin que já conhecíamos do ano passado, e sobre o qual fizemos já um post nessa altura, e onde quisemos voltar.
É um espaço bonito e informal, César Martin tem por hábito vir às mesas conversar um pouco, e acima de tudo come-se muito bem. Aliás, está na lista de Maribona já não das barras mas das “20 melhores mesas de Madrid”. Apostámos em quatro meias doses para partilhar, com destaque para o tártaro de lagostim e o magnífico Bife Wellington, que era prato especial do dia, para sorte nossa. Bebemos um bom vinho branco das Rias Baixas a copo, o Ocho Patas, 100% Albariño.
À tarde visitámos o
Matadero de Madrid, antigo matadouro junto ao rio agora transformado num centro de artes e actividades alternativas, um pouco como a nossa LX Factory, mas bastante maior.
À noite, arriscámos tentar uma das mesas mais “de moda” em Madrid, o
La Maruca, versão madrliena de uma casa originária de Santander. Como éramos só dois conseguimos rapidamente mesa. Espaço bonito, gente bem vestida, completamente cheio, ao balcão, nas mesas interiores e na esplanada. Mas, segundo nos disse o chefe de sala quando por nós indagado sobre se “era sempre assim”, até era uma noite relativamente calma.
O ambiente é trendy, mas a cozinha é bastante tradicional. As entradas foram gaspacho e ”patatas bravas”, muito diferentes ambas das similares do Docamar que tínhamos comido dois dias antes, mas igualmente excelentes. Os pratos principais foram uma sumptuosa e reconfortante “Tajada de Merluza”, e uns muito saborosos “Tacos de Bonito”, com o atum de extraordinária qualidade. "Leche Frita com Licor" e "Flan de Queso" foram as sobremesas, ambas muito boas. Bebemos novamente um Albariño das Rias Baixas, que no verão apetece sempre e tem uma vasta escolha de grande qualidade. Desta vez foi o Torre de la Moreira.